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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

This Is Me

As vezes acordo com vontade de sair a Lady Like, com saia, blusa e sapatilha, sair de casa e ir em uma cafeteria, escutar músicas, ler livros, tomar chá, como uma dama. Mas esta não sou eu. Eu sou assim:
As vezes acordo e coloco meu melhor vestido: de babados com estampa floral, meu oxford, um laço no cabelo, rímel nos olhos, blush e gloss rosinha, assistir romances e depois ler livros românticos. Super fofa, romântica. Mas tem dias que já saio da cama com meu coturno, calça preta, blusa de banda de rock, ouvindo Metalica, anel de caveira, cinto de tachas, com sombra preta, beem pesada, ir em um show de Rock ou ler livros de vampiros. Rockeira, com atitude. Tem vezes que até acordo meio misturada: meio rock, meu girlie, quem sabe até folk? Hoje, posso ser Katy Perry, amanhã posso ser Avril Lavigne, Kesha e quem sabe Lady Gaga? Hoje acordo ouvindo Colbie Caillat, Ingrid Michelson ou Catherine Feeny, amanhã acordo já com Metalica, Slipkot ou Guns N Rose. Eu sou humana, eu mudo.

Então, essa sou eu! Eu só não mudo algumas coisas: minhas paixões e minhas malukices. This is Me, Carol.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Carta pra depois



Por favor, leia com atenção e não se esqueça das vírgulas – você sempre faz isso.
Muito em breve iremos cruzar uma esquina diferente. Isso vai mudar tudo. Mas, espero do fundo do meu coração – assim mesmo, com a inocência e sinceridade de criança – que nos encontremos um dia por aí. Sem muitas pretensões ou obrigações. Sem um futuro traçado ou um passado que nos prenda a alguém além de nós mesmos.
Guarde o que temos hoje em algum lugar quase inalcançável. Mesmo que seja só como bagagem de vida ou história pra contar para os filhos. Esqueça o que eu te disse sobre não errar. Faça isso várias vezes, o quanto precisar. Me enganei quando acreditei que poderia te mostrar o mundo com os meus próprios olhos. Use os seus – que aliás, vão me fazer falta nos próximos anos.
Volte a ser aquele garoto ingênuo que conheci há alguns anos, mas só às vezes. Te garanto: Assim como eu, algumas pessoas merecem conhecer esse lado seu. Tente também sorrir mais e ligar menos para o que vão pensar. Má notícia: Sempre vão dizer alguma coisa. Entre tais verdades e mentiras, acredite em quem realmente ama você. Poucos, mas quase sempre o suficiente.
Nunca enxergue tudo que vivemos como perda de tempo. Juntos, nós somamos e dividimos absolutamente tudo. Deixamos passar algumas coisas, talvez, mas essas se tornam insignificantes e vazias perto do que alimentamos e cultivamos durante esses quase três anos.
Algumas coisas não acabam quando terminam.
A paixão deve ir, mas algo ainda fica por aqui.
Eu amo você.

Bruna Vieira, Depois dos Quinze.

Ser diferente é fácil, quero ver é ser você



Quem me conhece só de vista deve me achar a pessoa mais estranha do mundo. Essa foi a conclusão que cheguei enquanto cruzava a cidade e fazia o caminho casa e escola de sempre essa tarde. Não sei porque diabos pensei nisso, talvez uma música aleatória no iphone ou uma garota parecida no outro lado da rua, whatever, a questão é: Será que por fora,  pareço com o que sou (ou me sinto) por dentro?
Antes de responder a pergunta, tenho que comentar… QUEM? QUEM PENSA NISSO PELA TARDE? Sim, eu. A estranha.
Pois é, ainda sou meio neurótica com essas coisas. Acho que tem um pouco a ver com a minha infância. Bem, você sabem, eu era uma garota tímida, e não conseguia me impor entre os meus colegas de classe.  Entre um comentário maldoso e outro, lá estava eu triste por não conseguir fazer com que gostassem de mim. E não foi fácil mudar isso. Tive que aprender a me aceitar, e por sorte, encontrei no caminho pessoas especiais que me ensinaram o valor da singularidade.
Sim, eu vou usar esse batom vermelho. Esse laço enorme também. E se estiver com vontade, as lentes de contato vermelha. Qual é? Estamos falando da minha vida, e até onde eu sei, ela tem que ter a ver comigo, não com o resto mundo.
Eu não tenho que quer ir em uma festa onde as pessoas disputam qual pode se transformar na mais idiota. Também não quero ser só um número. Não quero calor e nem multidão. Minhas preferências, minhas manias, meus orgulhos. Eu quero o que é meu, quero o que sou eu. Deitar aqui com ele, assistir um filme e depois, conversar sobre o amor. Quero pular de paraquedas e pintar minha unha de vermelho. Ouvir as minhas músicas que dão sono e não dormir. Cantar na frente do espelhos músicas que eu nem sei a letra.
Quer saber? Nós não deveríamos nos obrigar tanto a certas coisas. Se hoje, soubéssemos do amanhã, de como o tempo passa rápido, nos importaríamos menos com o que vão pensar, e mais com o que vamos sentir.
É como eu sempre digo por aí: Ser diferente é fácil, quero ver é ser você.


Adaptação do texto Avulsa da Bruna Vieira